Acabei por ceder e criei um blog.
Não que me venha a arrepender, mas talvez n lhe possa dar a utilidade que desejaria.
Isto não será um diário. N pode ser. Um diário é nosso; isto é património da comunidade, da dita 'blogoesfera'. Talvez por isso nunca possamos, neste domínio, ser completamente verdadeiros, 100% profundos e sinceros. Mas será que alguma vez o somos? Cada vez mais me move a convicção que ninguém nunca diz toda a verdade a quem quer que seja; nem a si próprio...
O espantoso desenvolvimento da 'blogoesfera' tornou este meio algo cosmopolita, como uma forma de afirmação ou de emulação. Não se escreve aqui apenas por nós e para nós próprios, individualmente considerados, como se encontrássemos finalmente um meio de projectar um alter-ego que possa ser tanto o nosso desabafo como a nossa consciência crítica.
Não;o ponto de desenvolvimento a que este microcosmos chegou faz com que os seus agentes, ainda que inconscientemente, escrevam também para 'consumo externo'. Há um desejo, inconsciente ou não, de ser lido, de ser escutado, de partilhar. Em cada um de nós há sempre um romancista em potência, um Sartre pronto a dar-se a conhecer ao mundo.
Eu vou tentar escapar a essa tentação. Afinal, apenas quero deixar de escrever notas soltas nos versos dos extractos do multibanco.
Não que me venha a arrepender, mas talvez n lhe possa dar a utilidade que desejaria.
Isto não será um diário. N pode ser. Um diário é nosso; isto é património da comunidade, da dita 'blogoesfera'. Talvez por isso nunca possamos, neste domínio, ser completamente verdadeiros, 100% profundos e sinceros. Mas será que alguma vez o somos? Cada vez mais me move a convicção que ninguém nunca diz toda a verdade a quem quer que seja; nem a si próprio...
O espantoso desenvolvimento da 'blogoesfera' tornou este meio algo cosmopolita, como uma forma de afirmação ou de emulação. Não se escreve aqui apenas por nós e para nós próprios, individualmente considerados, como se encontrássemos finalmente um meio de projectar um alter-ego que possa ser tanto o nosso desabafo como a nossa consciência crítica.
Não;o ponto de desenvolvimento a que este microcosmos chegou faz com que os seus agentes, ainda que inconscientemente, escrevam também para 'consumo externo'. Há um desejo, inconsciente ou não, de ser lido, de ser escutado, de partilhar. Em cada um de nós há sempre um romancista em potência, um Sartre pronto a dar-se a conhecer ao mundo.
Eu vou tentar escapar a essa tentação. Afinal, apenas quero deixar de escrever notas soltas nos versos dos extractos do multibanco.

0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home